O rio tinha como destino o
coração. Desde a nascente foi sabedor disso. O coração tinha como destino o
rio. Desde o primeiro batimento uterino foi sabedor disso. O rio acelerou e
retardou seu curso no decorrer dos tempos. O coração acelerou e retardou seus
batimentos no decorrer dos tempos. Um sonhava com o outro nas noites de luas plácidas.
O amor doce do coração. As águas doces do rio. Quando ambos se depararam com o
mar entenderam o sentido de suas existências. Hoje o rio bate incessantemente
no mar e o coração corre incessantemente pra lá também.
Música
do Dia: Lua Branca (Cris d’Avila) (De: Chiquinha Gonzaga) (Uma homenagem a
colaboradora do Dia, essa Lua linda que tá no céu hoje!).
Bicho
do Dia: Carneiro (0728).
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